quarta-feira

DIA DE PORTUGAl, E DE CAMÕES ...

O dia foi bonito!
O que devia acontecer no dia dez, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, foi transferido para sábado, dia 11, por ser fim-de-semana. Logo, muito cedo vieram algumas pessoas para trabalhar na cozinha, e outras para embelezar e por as mesas, bem como, tratar de outras coisas. Na comunidade, foi preciso mobilizar todas as irmãs, postulantes e aspirantes para o mesmo serviço. Foi uma manhã, ou melhor dito, um dia de muita azáfama. Estiveram, também, os Leigos para o Desenvolvimento, uma ONGD que faz voluntariado na nossa paróquia: a Graça. Pouco depois do meio-dia o almoço estava pronto a servir. Marcaram a sua presença algumas autoridades como; O Cônsul de Portugal, em Benguela, o senhor bispo, D. Eugénio, o Vice-governador, o director provincial da educação, etc. Estiveram representadas muitas empresas portuguesas a trabalhar em Benguela e muitos portugueses a viver em Benguela, Lobito e mesmo do Huambo vieram algumas famílias, bem como alguns angolanos, convidados pelo Consulado. Ao todo seriam cerca de 220 pessoas.
As crianças da nossa escola tornaram ainda mais festivo o dia. Com cânticos de boas vindas e algumas danças, enquanto outros ofereciam uma rosa de porcelana a cada uma das pessoas da mesa da presidência, foi um gesto bonito. Durante a refeição, as crianças brindaram, as pessoas com algumas danças infantis, preparadas para este momento. Houve também lugar para o fado, cantado por um dos convidados. Ao terminar a refeição, todos em pé, cantamos o hino nacional, como bons portugueses. O convívio prolongou-se ao longo de toda a tarde, terminou quando a noite desceu. A segurança policial esteve em nossa casa quase todo o dia. Foram momentos de alegria pois aqui encontraram – se amigos que havia muito tempo não se viam, estabeleceram-se novos contactos, mas, particularmente de convívio fraterno e amigável entre compatriotas, ou melhor dito de irmãos filhos do mesmo Pai e da mesma Pátria.
As pessoas que aqui conviveram tinham estampado no rosto alegria e satisfação por tudo o que haviam vivido ao longo do dia. Este convívio tinha a marca da solidariedade. Todos pagaram o almoço e no final esse dinheiro reverteria a favor das Servas Franciscanas Reparadoras, e dos Leigos para o Desenvolvimento. Ao chegar ao final do dia, ficou no nosso coração o desejo de dar graças a Deus por tudo, pela beleza, pela partilha de dons, pelo encontro, pela amizade, pelo serviço, pela alegria, como diz S. Paulo: dar graças por tudo.
A gratidão vai também para o senhor Cônsul de Portugal em Benguela, por ter escolhido o nosso pobre e humilde espaço tão franciscano, mas acolhedor para realizar este evento.
Benguela, 13 de Junho de 2011

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