sábado

ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADO...

FORMAÇÃO PERMANENTE EM LUANDA....
De um a cinco de Agosto decorreu a nona semana de formação para superioras, formadoras e irmãs de votos perpétuos, cujo tema foi «Acompanhamento Personalizado”. O encontro foi promovido pela USMIRFA a nível nacional. Participaram na semana uma média de cento e vinte pessoas consagradas das diversa congregações, entre as quais estava um pequeno grupo das Servas Franciscanas Reparadoras. Foi orientado pelo senhor padre Mathias Jacobus da escola para formadores.
Foi um tema bastante pertinente e actual, nesta época tão conturbada da história de Angola, em que a maior parte das congregações se defrontam com a problemática da escassez de vocações, bem como do abandono de muitos dos seus membros.
Com a sabedoria e metodologia própria dos grandes mestres, o senhor padre fez-nos reflectir sobre a importância do acompanhamento personalizado dos candidatos à vida sacerdotal e religiosa. Salientou a necessidade da formação humana como base onde vai assentar formação espiritual para assim os candidatos adquirirem a maturidade necessária ao longo da caminhada vocacional.  Os subsídios para o acompanhamento personalizado são; comunicação na relação de ajuda, é necessário condições para um bom acompanhamento, tais como, um bom ambiente físico, tempo disponível, boas condições pessoais, capacidade de escuta, saber intervir no momento próprio, observação do formando, etc.
Também, salientou a necessidade do conhecimento pessoal para a transcendência. Autotranscender-se é ultrapassar sistematicamente a si mesmo, a tudo o que adquiriu, a tudo o que pensa, tudo o que quer realizar, a tudo o que é para se projectar além da sua situação presente, e alcançar Deus como objectivo último.
Os jovens candidatos sentem essa necessidade. Ainda nos fez reflectir sobre os valores e necessidades, são duas realidades de grande importância na nossa vida e na necessidade de saber distinguir os verdadeiros valores das necessidades humanas.
Como já frisei, foi uma semana muito rica, em que muitas irmãs deveriam fazer um esforço pessoal para participar nela, visto que todas temos a missão de formar directa ou indirectamente.